Em "Poemas acerca de tudo", é mesmo de tudo e sobre tudo que escrevo. Os "Poemas da guerra" são da guerra. A que fiz e a que ficou em mim. "Escrevendo e desenhando por Lisboa" e "Escrevendo e desenhando pelo Porto", é a minha poesia escrita sobre os traços dos meus desenhos das cidades e das gentes das cidades. É esta a poesia que aqui partilho. A minha poesia. Nada mais que escrita, escrita no perto da alma e no longe do olhar. A minha poesia e o meu olhar.
domingo, 23 de dezembro de 2018
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
sábado, 10 de novembro de 2018
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
Balada da terra viva
Só agora, neste fim-de-semana passado, tive
oportunidade de estar presente no palco da tragédia que flagelou os
Pescansecos.
Já aqui tinha editado, sobre o
tema, um poema, na altura, escrito à distância, somente através do que numa
fotografia alheia, então vi.
Recorrendo, de novo, à forma que
melhor tenho de expressar publicamente a minha solidariedade, aqui vos deixo
mais este poema, como homenagem às gentes dos Pescansecos — duma forma muito
especial, aos do Meio e do Cimeiro, que foram, sem dúvida, os mais duramente
atingidos pela calamidade dos incêndios.
(*) Pescanseco Cimeiro,
do Meio e Fundeiro, são três aldeias "gémeas" do Concelho de
Pampilhosa da Serra, na Beira Baixa Interior.
Nota: a imagem é de sábado, dia 22 de Setembro de 2018
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Menina, terra
De pequenote (não é que alguma vez tenha sido grandote...) que me lembro-me de fogos em Pescanseco (*) ou nas suas periferias. Mas, como este e causando o incrível estado de devastação e de absoluta nudez que agora se verificou na paisagem, francamente, não me recordo e penso mesmo que nunca terá acontecido.
Das outras vezes, o natural e exuberante vestido verde, envolvente dos Pescansecos, podia ficar mais ou menos “rasgado", mas nunca como desta vez em que mostrou a absoluta e brutal nudez da terra.
Escrevi, aqui há uns tempos (em princípio para integrar o meu próximo livro), um poema que, com um fraterno abraço, a todos deixo, duma forma especial, aos que, desgraçadamente, perderam o seu património e, sobretudo, parte das suas memórias.
Que esta terra, agora despida, cubra então a sua nudez e, de novo, se vista com o seu lindo traje verde e que, à sombra dos pinheiros e das giestas, volte a dançar de roda em roda com a roda da sua saia, num qualquer vespertino bailarico, ali, junto à fonte e ao coração das moças.
(*) Conjunto de três pequenas aldeias - Pescanseco Fundeiro, do Meio e Cimeiro, do Concelho de Pampilhosa da Serra, Beira Baixa.
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
sexta-feira, 1 de junho de 2018
segunda-feira, 30 de abril de 2018
domingo, 22 de abril de 2018
sexta-feira, 20 de abril de 2018
sexta-feira, 13 de abril de 2018
sexta-feira, 23 de março de 2018
terça-feira, 20 de março de 2018
quarta-feira, 14 de março de 2018
terça-feira, 13 de março de 2018
quinta-feira, 8 de março de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
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