Em "Poemas acerca de tudo", é mesmo de tudo e sobre tudo que escrevo. Os "Poemas da guerra" são da guerra. A que fiz e a que ficou em mim. "Escrevendo e desenhando por Lisboa" e "Escrevendo e desenhando pelo Porto", é a minha poesia escrita sobre os traços dos meus desenhos das cidades e das gentes das cidades. É esta a poesia que aqui partilho. A minha poesia. Nada mais que escrita, escrita no perto da alma e no longe do olhar. A minha poesia e o meu olhar.
sábado, 30 de julho de 2016
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Anjas - Poema XII
Aqui vos deixo o último dos doze poemas que escrevi para doze das dezenas de desenhos da colecção “Anjas”, do escultor Francisco Simões, a quem agradeço a rara humildade, a preciosa amizade e a confiança intelectual de me deixar “poemar” livremente sobre esta sua soberba obra que tanto me deslumbrou e me apaixonou.
Tentei ao transe não desiludir o Francisco nem trair a sua obra.
E, afastando as falsas, irritantes e habituais "modestiazinhas", acho, francamente (em causa própria, claro...) que o consegui.
Que, para além do inquestionável valor intrínseco dos desenhos, vos tenha dado tanto prazer ler os poemas como a mim me deu escrevê-los.
Para ti, Francisco, um abraço grande e grato, do fundo do fundo da minha alma. Foi um grande privilégio e uma a enormíssima honra fazer esta parceria contigo!
António
domingo, 24 de julho de 2016
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Começo - Poemas do mar
Começo
(Poemas do mar)
Eu não nasci dum
pai
nem homem algum
aqui me fez.
Que eu não nasci
Que eu não nasci
como se nasce,
do ventre
de qualquer mãe.
Nasci da terra
toda
deste chão
e sou feito do
sal
todo que o mar
tem.
António F. Martins
quinta-feira, 7 de julho de 2016
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Na tua madrugada
(No dia de aniversário de Salgueiro Maia. Curvo-me perante a sua memória)
Na tua madrugada
Tu foste
naquela madrugada
a pátria inteira
e um sonho antigo
a renascer em ti.
Um homem e a coragem
para sempre abraçados
num largo de Lisboa
e os cravos todos de Abril
nascendo-te da alma
e desabrochando,
viçosos e firmes
no teu peito.
Tu foste
naquela madrugada
a pátria inteira.
Na tua madrugada.
António F. Martins
Subscrever:
Mensagens (Atom)