(No dia de aniversário de Salgueiro Maia. Curvo-me perante a sua memória)
Na tua madrugada
Tu foste
naquela madrugada
a pátria inteira
e um sonho antigo
a renascer em ti.
Um homem e a coragem
para sempre abraçados
num largo de Lisboa
e os cravos todos de Abril
nascendo-te da alma
e desabrochando,
viçosos e firmes
no teu peito.
Tu foste
naquela madrugada
a pátria inteira.
Na tua madrugada.
António F. Martins
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