Coisas de poetas
(Poemas acerca
de tudo)
Eu sou o poeta
adormecido
sobre os
pesadelos da rima.
Eu não rimo. Eu
detesto a rima
e a quadra
quadrada!
Eu sou o poeta a
acordar a palavra
da cama das
letras, a puxar-lhe os lençóis
e a trazê-la
despida para a rua.
E aí, abraço-lhe
a sílaba com força,
e deixo-a partir,
às vezes sem rumo,
mas sempre sem
rima.
1 comentário:
e agarraste muito bem...libertaste a rima e deixaste o poema.
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