Da Graça até à
Baixa, o “28”
(escrevendo e
desenhando por Lisboa)
O 28”,
o “amarelo” da
Carris
desce da Graça
e a graça
que é
vê-lo a correr
caçada abaixo
de viela em
viela.
pelas Escolas
gerais
até às portas do
Sol
olhando já, daí,
Alfama e o Tejo
com Santa luzia
de Portas
abertas
para o receber.
Acena do largo
aos telhados de
Alfama
lá em baixo,
larga um suspiro
de amor pelo
Tejo,
apanha um limão
no velho
Limoeiro
que já não
prende ninguém
e vai andando
até à Sé.
Benze-se,
dá um abraço
a Santo António
logo ao lado
e deixa para
trás
as colinas,
descendo
prazenteiro
à Conceição,
até à Baixa.
É o “28” que
aqui vai
e vai cada vez
mais
cheirando a
Tejo.
AntónioFMartins
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