Lisboa do Tejo
(escrevendo e
desenhando por Lisboa)
Um cacilheiro
enferrujado de
água
e sal e Tejo
leva-me de
Lisboa
à outra margem
e eu vou olhando
para trás,
afastando-me
sobre uma
branca esteira
de espuma
que me confirma
de onde venho.
Nunca chega
a ser longe
a distância
neste Tejo
nem o adeus
chega a saudade
porque de Lisboa
se não perde
nunca a vista.
Aqui,
é sempre dizer:
ao longe, vejo.
AntónioFMartins
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