Da 31 de Janeiro
para os Clérigos
(Com um abraço
ao meu amigo Manuel Rosas)
(Escrevendo e
desenhando pelo Porto)
Descendo,
subindo,
às vezes quase a
pique,
cansado
falta-me o ar.
Aqui
respira-se
granito,
um ar forte
que nos
atormenta
o fôlego.
Estendo a minha
vista
pelo espaço
aberto
e vejo,
carregada
de imponente
beleza
a Torre dos
Clérigos.
Mais perto
e no eixo
do ponto de
fuga,
vejo a igreja
que o meu amigo
Manel Rosas
fará o favor
de identificar.
Eu não sou
daqui.
Eu descubro o
Porto
na ponta
do meu lápis
e dos meus pincéis,
e é tanto o
Porto
a que não sei
dar nome.
Ajuda-me Manel.
AntónioFMartins
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