Panteão, Panteonáveis
(Escrevendo
e desenhando por Lisboa)
Quem
quer, quem quer,
quem
quer ir p’ró Panteão,
quem
quer?
Muitas
vezes penso,
ou
seja:
às
vezes penso
em
quantos dos panteonados
que
lá estão depositados
terão
sido,
ou
são realmente
panteonáveis.
Panteão
rima
muitas
vezes
com
ocasião,
com
confusão
que
é o que se passa
quase
sempre
nas
cabeças
mal
iluminadas
dos
pantoneadores.
Eu
passo à porta
e,
às vezes,
tenho
vertigens
e
algum medo
de
entrar.
Que
venha a Sophia,
que
venha a poesia inteira.
Alguém
tem que merecer.
AntónioFMartins
3 comentários:
Excelente poema e belíssimo desenho.
Lindo poema, Antonio, parabéns, amando o seu blog, seguindo, abraços de poesia!
Muito obrigado, Cristina. Um abraço para si.
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