Subo o Douro
(Escrevendo e desenhando pelo Porto)
Debruçado na
borda
do meu barco
Rabelo
esforço-me por
tocar
com as mãos
as águas serenas
do Douro
e arrastá-las
como que
desenhando
o teu rosto
na espuma branca
que vai ficando
para trás.
Eu trago comigo
os odores
dos socalcos
vinhateiros
das encostas
deste Douro
por domar
e um barco
carregado
do esplendor
de néctares
divinos.
Aqui, comigo,
a navegar ao
leme,
vai Baco.
AntónioFMartins
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