Do Carmo ao céu
(Escrevendo e
desenhando por Lisboa)
Num rápido
e tosco
esquisso,
aponto a caneta
do Rossio ao
Carmo,
lá em cima
e os meus
olhos sobem
e voam longe
ao sabor dos
traços
que arrisco
num desenho,
desenho a cima,
traço a traço,
janela a janela,
telhado a
telhado
até ao último
plano,
na distância
e lá no alto.
Depois é o céu
e eu paro.
Deixo o resto
para algum anjo
que por aqui
ande e saiba
desenhar o céu
melhor que eu.
Não é difícil.
AntónioFMartins
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