Martim Moniz
(Escrevendo e
desenhando por Lisboa)
Do velho
Martim Moniz,
a praça,
já nada resta
e do mítico
Salão Lisboa
só o imóvel,
agora
espaço de
comércio,
se mantém.
Não sei
do velho Martim
nem ouço já por
aqui
sinais de tanta
dor
e, agora, lá em
cima
no castelo,
são portas
sempre abertas
as portas
fechadas da coragem.
A pátria
comove-se contigo.
Mas é outra
agora a praça.
E, empinada
na colina,
olhando para ti,
a Mouraria
lá continua,
telhado sobre
telhado
a brotar da
Graça
lá em cima,
sobranceira
e sempre linda
ora descendo
ora emergindo
da praça
agora
reinventada.
Andam por aqui
memórias de
Lisboa.
AntónioFMartins
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