No Cais da
Ribeira é namorar
(Escrevendo e desenhando pelo Porto)
Passearemos por
aqui,
de mão dada,
caminhando
vagarosamente
ao longo
do Cais da
Ribeira
que, a cada
passo,
se transforma
para nós
num cais de
paixão
e
encantamentos.
Sem ninguém
a observar-nos,
trocaremos um
beijo
que aqui
já saberá a mar
e a sal
e apertaremos
mais as nossas
mãos
quando uma
gaivota
em voo raso
nos acordar
o estar aqui.
Um Rabelo,
a poucos metros,
de âncora no
fundo,
balança
irrequieto
ao sabor
da pequena vaga.
Ou estará só
a acenar para
nós?
Vamos, meu amor,
aperta mais a
minha mão,
vamos.
AntónioFMartins
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