Não sei o meu
destino
(Escrevendo e
desenhando pelo Porto)
Devagar,
o eléctrico
serpenteia
por entre
o cinzento pedra
da manhã,
sobe, desce,
pára,
anda e eu vou
nele,
de novo sem
saber
exactamente
para onde vou.
Conheço mal
esta cidade.
Tão mal.
Vou há muito em
pé,
talvez há mais
de mil paragens
e não sei se sei
qual é o meu
destino.
Vou sair
e continuar
o meu caminho a
pé.
Encontrarei
certamente
um cimbalino
à minha espera
numa qualquer
esplanada
soalheira
e, aí, esperarei
outro eléctrico
que me leve.
De novo sem
destino.
AntónioFMartins
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