Como gaivota
(Escrevendo e
desenhando por Lisboa)
Como se fora
uma gaivota
em sereno voo
sobre o casario
e os
desalinhados
telhados de
Lisboa
estendo o meu
olhar
pelo quase
infinito
espaço aberto.
Daqui
até à outra
margem
do meu Tejo.
E é então
que o meu olhar
se faz em asa
e o coração
se faz gaivota
libertada do meu
peito
e eu vou.
Com a brisa
quente
das tardes de
verão
sobre Lisboa
e Alfama
e o Tejo.
Como se fora
uma gaivota.
AntónioFMartins
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