Viagem por Lisboa, o amarelo “28”
(Escrevendo e
desenhando por Lisboa)
Agora é só
descer
e eu tenho
pressa.
E o Tejo, meu
amor,
e o Tejo lá em
baixo
à minha espera.
Já perdi para
trás
a Graça toda
e nem nas Portas
abertas do Sol
me detive,
é que é ao pé do
Tejo,
na Conceição,
que eu quero
chegar
antes da Estrela
e dos Prazeres
distantes.
Não me traves o
caminho,
velho Limoeiro,
nem tu tenebroso
Aljube
me prendas a
marcha
que só junto à
Sé,
em Santo
António,
eu vou parar um
pouco,
entrar, abraçar
na sua casa
o meu Amigo
e sigo logo.
Depois não paro
mais.
E, mesmo que
seja
só por um breve
instante,
da rua da
Conceição
verei, ao fundo,
por entre o
augusto arco
e um equestre D.
José,
o Tejo todo
à minha frente.
Agora é até aos
Prazeres,
no largo, final
dos carris.
AntónioFMartins
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